Ponte sobre o córrego do Ginásio. Foto: Francisco Ferreira.
Microcontos do dia 24/1/17 - Palavra do dia: TREM
I
Ninguém tinha sossego na família desde que Desmond, há meses, vinha
acordando no meio da noite, chorando e se escondendo de um trem imaginário.
Para descansar o internaram no manicômio. Naquela noite, o trem descarrilou e
atingiu a casa. Finalmente descansam em paz.
II
− Beque manero. Pô, que viagem, mano!
Ajeitou o fone de ouvido. Trem das 7 horas de Rauzito. Saiu pulando
amarelinha nos trilhos negros da ferrovia.
Hora do óbito: 7h30’ aproximadamente, anotou o legista no laudo, com a
seguinte observação: o trem se atrasou...
III
Ói sisséora de minin dest’idade chegá incás... Cê qué me matá trem?
Eiss’quecequé? Só pode. Crendospadre, marivaleime. Oncêtava? Comquemcevei? Qué me mata do coração?
PS.: Em mineirês avançado.
PS.: Em mineirês avançado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário